"um
dia destes tenho o dia inteiro para morrer,
espero
que me não doa,
um
dias destes em todas as partes do corpo,
onde
por enquanto ninguém sabe de que maneira,
um
dia inteiro para morrer completamente,
quando
a fruta com seus muitos vagares amadura,
o
dom – que é um toque fundo na ferida da inteligência:
oh
será que um poema entre todos pode ser absoluto?
:escrevê-lo,
e ele ser a nossa morte na perfeição de poucas linhas"
Herberto
Helder,
Servidões
–
Assírio & Alvim
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