na fotografia: o bailarino nijinski
Se
às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.
Alberto
Caeiro
Nicole,
ResponderEliminarMaravilhoso espaço aqui tem...vou ficar por aqui.
Beijinhos
Ana
Tens o blogue com muitos poemas do Fernando Pessoa.
ResponderEliminarQue é o meu poeta favorito.
Por isso, só podia ter gostado do teu blogue.
Beijinhos
(Venho de um amigo teu amigo...)