“Cada
qual tem o seu álcool. Tenho álcool bastante em existir. Bêbado de
me sentir, vagueio e ando certo. Se são horas, recolho ao escritório
como qualquer outro. Se são horas, vou até ao rio fitar o rio, como
qualquer outro. Sou igual. E por trás de isso, céu meu, constelo-me
às escondidas e tenho o infinito.”
Bernardo
Soares, in Livro do Desassossego
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